quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

voltarei

eu voltarei para infelicidade de vocês,
serei a escoria suja imunda do seu olhar,
voltarei putrificado,
o mau cheiro esparramado por vocês...
entraram em suas narinas féticas,
estarei,
eu estarei presente em sua visão,
vomitarei novamente tudo que me fizeram engolir,
anos e anos sem degerir,
e agora pela minha felicidade regugitarei de volta essa ânsia,
remediarei as doenças,
acabarei com as infermidades implantadas por vocês,
porque eu sou a escoria da humanidade que se rebelou,
sou o operário que você explorou.

Autor: Adriano José

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Os sonhos



Os sonhos não cabem mais no pedaço de papel
Não cabem mais numa poesia.

Os sonhos são eternos
Inspiram a vida
Os sonhos não são fugaz
São eternas fugas.

Os sonhos fogem da realidade
Na busca  de outras alternativas.
Inspiram uma pitada de descoberta
Traz o tempero da vida
Os sonhos são eternos aprendizados.
Na busca por mudanças
Dessa vida imunda

Os sonhos acrescentam
A força na luta
Os sonhos brincam com os nossos pensamentos
Os sonhos brindam com as nossas crises.
Os sonhos brindam com os nossos pensamentos
Os sonhos brincam com as nossas crises.
Nessa relação circular
Os sonhos apresentam como peças de teatro de uma  outra alternativa.


Adriano

A farsa eleitoral.



Sou seu representante,
Me disse uma certa pessoa.
Fiquei contente,
Afinal poderia contar com ela
E com suas promessas mirabolantes.
Disse que precisava de meu apoio
Que ia me ajudar
Que ia salvar
a humanidade
Seria o nosso líder
Faria o bem para sociedade.

Coube ao tempo mostrar as suas atitudes
Esqueceram de nós por quatro anos.
E o filme se repete,
De repente,
Vem você novamente
Pedir meu apoio
 minha ajuda
para se eleger.
Não vou mais, o mesmo erro cometer.
Vou votar nulo e não irei me arrepender.
Assistirei a seu enterro, no dia da revolução
Quando implantarmos a autogestão.

Adriano


Ser livre.



Eu quero ser livre,
Tu queres ser livre,
Ele quer ser livre,
Nós queremos ser livre,
Vós quereis ser livre,
Eles não querem que sejamos livres.


Adriano

Poesia



A poesia fala
A poesia é a bala
Na cabeça que abala
É a inspiração que da náusea
Ao ver o poder da burguesia

É a bala que ao sair da arma do pensamento
Reflete a realidade
Na busca da liberdade

É a ânsia
Da mudança
Dessa sociedade

É o som do tiro
De misericórdia
É a busca da emancipação humana
Que modifica a nossa existência
A poesia é a resistência.


 Adriano

Amanha será, Amanhecerá



Amanha será
Um novo dia
Amanhecerá com mais alegria
Libertará a maioria
Da produção da tirania

Um novo dia
Amanha será,
Com mais ousadia
Viveremos com demasia
A felicidade com mais euforia

Amanhecerá com mais energia
Alegará com a rebeldia
Do trabalhador e sua ousadia
Com demasiada euforia
Destruindo a tirania
Da burguesia.





 Adriano