O operário não se reconhece na sua ação de trabalho por que o seu fim não lhe pertence,
 o produto é estranho ao seu produtor, 
esse pertence ao capitalista e não ao trabalhador.
Esse modo de vida é recente,
 Prende o ser e libera o ter,
mas não é a única possibilidade existente.
Apesar de afirmarem que é natural 
O homem dominar outro homem, 
para o explorado isso não têm nada de normal.
As rádios, jornais e TVs transfiguram informações,
Produzindo ideologias feitas pelos nossos patrões.
Cria a ideologia da naturalização da exploração,
A nossa existência resumi a isso,
A liberdade está no que possui.
Essa é a sociedade capitalista,
Viva o consumista, 
Que supri suas vaidades,
No lugar da liberdade. 
Buscar as necessidades,
Não faz parte dessa sociedade,
A quantidade fala mais do que a qualidade.
Por isso escrevo,
Com desprezo 
 do que vejo.
Não ser um fingidor,
da minha dor.
O único modo de mudar,
É lutar,
Com todos os trabalhadores participar,
 a luta radicalizar 
E a transformação realizar.
A autogestão produzir,
E a vida voltar a surgir. 
Autor: Adriano José Faria Borges.
 somente é permitido sua auto reprodução na luta contra o patrão. 
